Na novela Dona de Mim, um trauma antigo virá à tona e explicará por que Sofia (Elis Cabral) nunca conseguiu enxergar Filipa (Cláudia Abreu) como uma figura materna. Apesar das tentativas da socialite de se aproximar da menina ao longo dos anos, a rejeição sempre esteve presente — e um flashback revelador promete lançar luz sobre a origem desse distanciamento.
A sequência, prevista para ir ao ar no capítulo da próxima terça-feira (20), mostra que a relação fria entre mãe e filha não é recente. Ainda bebê, Sofia já parecia desconfortável nos braços de Filipa. Em uma cena do passado, a criança chora inconsolável enquanto a mulher, aflita, tenta acalmá-la sem sucesso.
É então que Abel (Tony Ramos) intervém: ele pega a filha no colo e ela se acalma imediatamente. Diante disso, ele toma uma decisão definitiva — contratar uma babá para cuidar da menina e afastar Filipa da rotina da criança.
Sofia e Filipa Dona de mim
Esse afastamento precoce foi o primeiro passo para que a conexão entre as duas nunca se desenvolvesse. No presente, Filipa se vê constantemente em conflito com Sofia e sente que, por mais que tente, nunca é suficiente.
O estopim para uma nova crise acontece quando ela critica Leo (Clara Moneke) por deixar a menina brincar com um sapo. Abel, no entanto, minimiza a situação, o que irrita profundamente a esposa.
“Se eu tivesse dado um sapo para essa menina, seria o fim do mundo. Mas foi a Leo, então pode. Nada que eu faço serve. Nem na fábrica, nem em casa e muito menos com a Sofia”, desabafa Filipa, em tom de frustração. Abel tenta acalmar os ânimos, dizendo que ela está exagerando.
No entanto, ela rebate com firmeza: “Desde que Sofia era bebê, sempre tentei ser uma mãe pra ela, do meu jeito. Mas será que você não deixou?”.
É nesse momento que a cena do passado se entrelaça com o presente, reforçando a dor e a frustração de Filipa por nunca ter tido espaço como mãe. Ao justificar sua decisão, Abel diz que agiu da forma mais sensata na época: “Você estava frágil, entrando numa depressão.
Nina também precisava de você”. Mas Filipa não se convence: “E você é médico por acaso? Meu terapeuta? Parece que estou sendo testada o tempo todo… E o pior, nunca sou boa o suficiente.” Cansada da pressão e sentindo-se emocionalmente esgotada, ela encerra a conversa com um pedido: “Me deixa sozinha? É melhor. Por favor.”