A L T: "Zuca descobre que Bina queima as cartas de Luís e Boanerges toma atitude drástica"

Zuca descobre que Bina queimou as cartas de Luís e Boanerges toma atitude drástica

Nos próximos capítulos de Cabocla, Zuca (Vanessa Giácomo) descobre que Bina (Jussara Freire), queimou todas as cartas que Luís (Daniel de Oliveira) enviou. Já muito fraca, a jovem terá uma atitude surpreendente ao saber que seu grande amor tentou se comunicar, mas foi impedido.

O drama se intensifica quando Emerenciana (Patrícia Pilar) recebe Boanerges (Tony Ramos) e o médico em sua casa. Sentindo-se tensa, ela diz: “Graças a Deus que o senhor chegou. Mas corre lá, corre lá, que a Zuca não tá nada bem.”

Enquanto isso, no quarto, Bina se desespera: “Zuca? Ô minha filha, pelo amor de Deus… fala com a sua mãe.” Muito fraca, Zuca responde: “Eu quero dormir, mãe. Eu quero dormir. Porque eu não quero acordar nunca mais.” Diante disso, Bina implora: “Deixa de falar bobagem. Pelo amor de Deus, filha, vai. Levanta que ocê tem a vida inteira pela frente. Não faz isso com a sua mãe, filha. Zuca, pelo amor de Deus, filha.”

Nesse momento, encarando a mãe, Zuca pergunta: “Cadê ele, mãe?” Nervosa, Bina gagueja: “Cadê ele? Ah, meu Deus, ele… Ele tá lá, filha, do outro lado do mundo cuidando da saúde dele.” Porém, Zuca rebate: “Tá morto.” Sem saída, Bina tenta justificar: “Não tá. Ele não… quer dizer… Não deve estar, filha, não deve.” Sofrendo, Zuca lamenta: “Tá. Ele tá morto, mãe. Se não, estaria aqui do meu lado. Eu quero que Deus me leve pra junto dele.” Imediatamente, Bina implora: “Pelo amor de Deus! Ocê não fala isso. Ocê não fala assim.”

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Bina revela verdade a Emerenciana

Logo depois, Boanerges entra com o médico e pede para Bina sair. Na cozinha, Bina confessa a Emerenciana: “As cartas. Todas as cartas que o Dr. Luís mandou para minha fia, eu queimei. Eu queimei todas as cartas que o Dr. Luís escreveu para ela.” Chocada, Emerenciana reage: “Deacho, comadre! Então… Então, se ele escreveu pra ela, é capaz, então, de… De ele tá bão já.”

No entanto, Bina rebate: “É que bom que nada, comadre! É assim a vida desse moço. Num dia ele fica bom, no outro tá ruim! Ocê sabe que essa doença é traiçoeira, né? […] Eu não queria ver a minha filha, viu? Assim, na flor de idade, Maria, não pode, não tá certo? Não tá certo ela sofrer desse jeito, meu Deus do céu, não tá certo. Não é esse o destino que eu quero pra minha filha, não é esse o destino que eu quero pra ela, não quero!”

Nesse instante, Maria se intromete: “Mas quem sabe do destino da gente é Deus! Só ele é quem sabe do destino da gente!” Emerenciana concorda: “É verdade, comadre! A senhora não podia ter feito isso! A fia da senhora tá lá dentro, sofrendo por causa do amor da vida dela.”

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Boanerges toma atitude para salvar Zuca

Pouco depois, o médico chama Bina no quarto de Zuca e diz: “Ela precisa se alimentar, Dona Bina. Se ela continuar sem comer, não vai ter força para nada.” Preocupada, Bina lamenta: “Eu já fiz de tudo pra ela comer, mas ela não segura nada, vomita tudo.”

Enquanto isso, Emerenciana conta tudo a Boanerges. Determinado, o fazendeiro entra no quarto e diz: “Dá licença, comadre? Dá licença. Posso, por favor? Deixa eu ter uma prosa com essa menina. Dá licença? Zuca, acorda. Zuca. Acordou? Tá olhando pra mim? Me diz uma coisa, filha. Você tem confiança aqui no seu padrinho?”

Ainda muito fraca, Zuca responde: “Tenho.” Boanerges, então, garante: “Então pronto, você vai me prometer que você vai comer e vai se levantar dessa cama. Porque eu vou me prometer a te fazer uma surpresa.” Curiosa, Zuca pergunta: “O que você vai fazer, padrinho?”

Zuca descobre que Bina queimou as cartas

Com firmeza, Bonerges responde: “Eu vou chamar o primo de volta, que é esse o remédio que ela precisa. Doutor Teles, eu vou deixar o senhor lá em Via da Mata e depois vou lá pra Pau D’Alho. Quero mandar essa carta ainda hoje. Vamos, filha? Vamos, se anima? Come. Você tem que se tratar, tem que se levantar, daí só. Porque eu prometo que, se em dois tempos o primo não voltar pra cá, eu não me chamo Bonerges Pereira. Eu prometo isso. Se em dois tempos não voltar. Vamo, vamo.”

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Antes de sair, o médico reforça: “Um instantinho. Procure comer, Zuca. Procure comer. Eu volto outra hora.” Contudo, Boanerges, apressado, insiste: “Vamo, vamo, vamo. Vou mandar essa carta ainda hoje, hein?”

Ficando a sós, Zuca pergunta: “Mãe, a senhora não falou da carta pra ele?” Sem saída, Bina revela a verdade: “Ô filha. As cartas… é que… A carta que eu falei que era do pai dele? Era dele. Ele não foi pra Suíça, fia. Tá aqui no Brasil. Eu nunca pude imaginar, em toda a minha vida, como o amor que você tinha por ele podia ser tão grande desse jeito.”

Em seguida, pegando a mão da mãe, Zuca diz: “Mas o amor da senhora também é grande por mim.” Depois disso, Zuca se vira para o lado e fecha os olhos, enquanto Bina confessa: “Ô fia, se acontecer arguma coisa com ocê, a mãe vai morrer de remorso.”