Na reprise de Tieta, Tonha (Yoná Magalhães) se cansa de ser humilhada por Perpétua (Joana Fomm) e dá uma surra na vilã. Tudo começa após o falecimento de Zé Esteves (Sebastião Vasconcelos), quando Perpétua tenta obrigar a madrasta a permanecer de luto e morar em sua casa. É nesse momento que Tonha decide agir para se defender.
A princípio, Perpétua surpreende Tonha ao esperá-la em sua casa. “Se você pensa que eu vou deixar você envergonhar o nome da família Esteves, está muito enganada. Você não vai para a casa de Tieta… você vai para minha casa. Nem que seja arrastada pelos cabelos, mas vai!”
Tonha se cansa de ser humilhada
Perpétua, então, começa a ofender a madrasta: “Você sempre foi igual a Tieta, queria seguir os passos dela na desfaçatez. O problema é que você era frouxa demais, se borrava de medo do cajado do velho, senão seria igual a Tieta… Aliás, se bandeando para o lado dela, é isso que você vai fazer: cair na vida!”
“Tu me respeita”, exige Tonha. Perpétua, por outro lado, responde que, se ela quisesse respeito, não tiraria o luto. Sem levar desaforos, Tonha diz que está pouco se importando com o que Perpétua quer ou deixa de querer. “Da minha vida cuido eu.”
Contudo, a vilã diz que, se Tonha quisesse levar uma vida decente e honesta, teria pedido ajuda a ela e não a Tieta, que, nas palavras dela, sempre foi uma vagabunda. “Se você for às águas dela, é isso que vai ser a sua vida. Aliás, a não ser que seja isso que você quer, né: depois de velha, virar quenga!”
Tonha exige que Perpétua lave a boca antes de falar de Tieta, a aconselha a esconder a inveja da amiga e a xinga de urubu perebento. Logo após, a briga se intensifica. Perpétua avisa que Tonha não irá para a casa de Tieta e que ficará de luto até o dia de sua morte. “Eu não vou deixar você se perder… tem que me obedecer”, dirá a louca, sacudindo a madrasta pelos braços.
A personagem de Yoná Magalhães tenta se soltar e, por fim, explode de raiva ao ouvir a víbora chamar a filha de vadia. Tonha dá duas bofetadas bem dadas na cara de Perpétua, que cai no chão, desnorteada. “Por mim e por Elisa. A de Tieta eu fico devendo”, dirá Tonha, saindo com seus pertences da casa.
